Saturday, January 11, 2014

Cinzas

Amor, ser é amor
Qual esqueleto saltitante, qual luta pela vida
qual segurança fingida que é a vida do trabalhador

O amor é que é a vida
Quais laços escritos em papéis de casamento
Quais notícias de jornal a definirem o vencedor e o perdedor

Do amor, morrerei, do amor nascerei
Quais objectos materiais, quais corpos
A vida é dos espíritos viajantes pelo mundo,
E dos nus ressuscitando o universo em suas planetárias respirações

Sou dessa individualidade desconstruída, desse fogo que apagado volta a queimar
Qual obra construída, qual acontecimento que marcou
quando aparece amor, tudo se curva e tudo se desvanece
Quais reis, e quais encontros mediáticos
Qual sobrevivencia, qual rotina diária
Por amor, até me desfaço em cinzas e sou feliz



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