Há coisas, que nos tocam fundo
Que procuram refúgio em nós
Que vêem de outro mundo
Há coisas, que não se sabe bem de onde vêem
Se da imaginação, se da emoção
Ou se da alma comum que abriga tudo
Há coisas, que não consigo explicar
E quanto mais tento menos compreendo
Porque não explica o que tudo transcende
Há coisas, que dão esperança quando nada parece restar
Que mudam ou que ficam e perduram por mais que o tempo possa passar
E que só aparecem bem descritas em lado nenhum
Há coisas,
Que são tão minhas que acabam sendo de muitas outras pessoas
Que num momento nos escapam e que ao deixarem-se fugir
Nos tornam humanos ou qualquer coisas mais ou menos do que isso
Porque somos muito comuns ao sermos incomuns
E somos mais fortes quando nos deixamos ser fracos
Porque explicamos tudo melhor com gestos que não se permitem parar
Porque as vezes nos deixamos sonhar com o que está longe, esquecendo o que está perto
Porque muitas vezes esquecemos o essencial para nos segurarmos no que apenas sabia encobrir tudo
Porque ao estarmos errados parecemos sempre certos para o mundo.
Monday, October 22, 2012
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