Vejo como todos tem seu íntimo desorganizado, tudo fora do sítio, ao qual deveria estar.
E vejo como utilizamos a razão quando não usamos acção.
E vejo quando utilizamos a emoção quando deveríamos usar sensatez.
E vejo que como temos os sentidos trocados, tudo o que devíamos fazer dificilmente fazemos, escolhendo fazer tudo o que não devíamos fazer.
E vivemos dia a dia, nessa terrível confusão,
Quando precisamos acreditar, duvidamos, e quando duvidamos,
só bastava acreditarE procuramos ser felizes, fazendo o que nos deixará tristes e procuramos fazer os outros felizes com aquilo que os deixa tristes.
Tudo a minha a volta vejo agora ao contrário, pessoas com os
pés para o céu, com o coração na cabeça, com o cérebro sobre o peito.
A minha própria mente procura detalhes para julgar quando devia amar simplesmente.
E quando da verdade devíamos viver, achamos mais fácil viver da mentira porque temos dúvidas da verdade, acreditando cegamente na segurança que a mentira nos traz.
Tememos a solidão que nos traria liberdade escolhendo ser ainda escravos de uma sociedade.
E abraçamos as ilusões que nos prendem as mãos e não permitimos que a vida nos flua livremente.
E porque não reflectimos sobre o essencial e sim nos focamos em situações triviais que não nos deviam importar?
O que importa: amor
O que nos inspira: o divinoO que nos liberta: ouvir o nosso coração, a acção da verdade
O que nos divide: a desconfiança
O que nos oprime: o medo
Quem nos oprime: Media, modismos, dogmatismo, falsas escolhas.
E quando pensamos algo ter é porque não o temos
E o que pensamos não ter é o que realmente temos.Pois o que possuímos nosso nunca será
O que de nós se encontra livre, na verdade, em nós escreve sua morada.
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