Há uma razão profunda no mais pequeno detalhe que por nós passa, e nós ingratos, não ligamos aos sinais tão claros, do que chamam mero acaso.
É tão fácil verificar, ver que atraímos o que queremos ver.
É tão fácil sentir que o que realmente sentimos é o que procuramos dos outros sentir.
Verificamos facilmente que a razão acaba por desistir do
existir, quando percebemos que no além tudo tem seu próprio motivo.
Não quer dizer que não tenhamos que cumprir nossa missão.
Mas que apenas em nós por dentro podemos verificar o que em nós falta purificar
ou corrigir sem nunca julgar integrando, discernindo sem culpados, sem negar o
que sabemos ainda lá estar.
Nos outros vemos um reflexo do que ainda existe em nós, pois
se não houvesse em nós, como notaríamos com tanto realce tal característica nos
outros?
A mente só amplia aquilo que nela já existe, e quando uma
etapa ultrapassamos, mais um véu por nós cai e vemos ainda quantos mais nos
faltam cair.
Nos outros não justifiques o que podias fazer mas não fazes,
pois se os outros não o fazem é por que tu poderias ser um exemplo para eles o
poderem também fazer.
Mas não te vanglories se aos outros servires de exemplo pois
se assim o fazes de nada vale o que de bom fazes pois não o fazes de coração.
No entanto, que nos sintamos orgulhosos com cada meta que
alcançamos com esforço e cujo íntimo é a bondade e a perseverança.
Que amemos, mesmo começando por uma grande paixão e que essa
paixão se liberte de nosso indomado leão, que deixemos sair nossos obscuros
sentimentos, para que podemos dar luz a velhas emoções guardadas do passado,
transmutando-as em novos sentimentos, sentimentos melhores agora, mais
profundos e mais abençoados à superfície de uma crescente bondade.
Só mergulhando uma e outra vez em nosso íntimo, transmutando
nossas já “estragadas” emoções poderemos crescer.
Mas tal tarefa não realizemos sozinhos, pois as pessoas e as
situações que atrairmos nos mostrarão o que nos falta integrar a seguir e o que
de bom já integramos.
E a cada camada que me cai, verei quão tola havia sido, mas
terei de perdoar-me de seguida, de morrer então para esses sentimentos
perdoados, para só assim estar pronta para renascer nova e jovial, pronta para
por em prática ensinamentos mais próximos de uma nova e feliz consciência de felicidade.
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