Segue a vida que passa, segue a vida a questionar-se a si própria
Se é pó, se é maresia, poderá algum dia ser alguém?
Segue a vida que é caminho, que não volta atrás e não perdoa
Segue a vida que é Sol, que é Lua, que é Mercúrio, poderá algum dia não ser de ninguém?
Segue a vida, porque vibra, porque dorme, porque ama e porque sente
E quando haverá mais espaço? quando haverá uma sinfonia que não prenda?
Quando haverá um sítio que não segure e que seja como praia, como um jardim
Onde haverá um sítio, um espaço para quem a vida seja sempre sem direção?
Que vida é constancia? que vida é fascinio?
Que vida pode trazer respostas, quando só a pergunta trás verdades?
Qual a natureza da vida num suspiro?
Que vida haverá num eco que retorna, que prende.
que vida haverá num lugar em que se retorna vezes sem conta a cada acordar?
Que dia foi igual ao outro?
Que lua foi igual a de outro dia?
Que resposta fez alguem deixar de perguntar?
Haverá vida sem Sol, sem Lua e sem estrelas?
Haverá vida na constancia de uma só consciencia?
Será possível parar?
Será possível criar um espaço que não nos prenda num lugar?
Um espaço de vida não física e não temporal... haverá tempo sem espaço e
espaço sem início e sem fim?
E se o mar permanece, ele nunca é igual.
Saturday, August 02, 2014
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