From my loss I found you lost, in my neighborhood's street
On a rainy day my tears were messing out the floor while my hands where standing waiting for hope ignorant to other people's misery
I stopped and
With my tears I messed up my hair, while I was studying my souls lost case,
you found me when I was feeling cold in this strange place inside myself I was giving my life to strangers losing my own leaves
But my place was hidden, there was no me, I was putting myself inside a cage, blind only for you to see
From my loss I found you, looking for a place to hide, looking too above this life, while I was just expecting to survive,
my feet being too small for the ground underneath the sea.
and I looked inside your eyes, and I looked at my own hands, and there were nothing to give, and I,ve noticed for the first time that I was free when you lost your breath, when I had nothing to give, nothing to lose and my body was my own tree.
From you, I found my own loneliness, waiting to bury me,
From you I found in me this empty place where I could forget sadness that didn't belong to me
You were there, while I was hiding inside that lions eyes waiting to be free,
I escaped from your arms, waiting for the attack, feeling trapped, just because you were there feeling too safe,
I was expecting an unexpected attack from a strange place,
I was expecting the trap that would happen next, so I moved like a lion with the fire by my own
and when it happened I knew it would,
as my body is that flame, my eyes are animals eyes, you wouldn't understand, too close for us to see
You would only disagree, there were no place for you as there were no place for me
And we were part of that bigger flame, being consumed by time.
Tuesday, July 30, 2019
Barriga cheia
Barriga Cheia
«De barriga cheia, eu registo momentos
Tenho a barriga cheia do que podem ser ideias
Que se mantém numa incessante fome que não passa
Fome dos que alguns chamam imaginação
«De barriga cheia, eu registo momentos
Tenho a barriga cheia do que podem ser ideias
Que se mantém numa incessante fome que não passa
Fome dos que alguns chamam imaginação
Vivo ansiosa em dar, e ansioda em criar
Vivo ansiosa em manifestar o mais inquieto ser de mim
Vivo ansiosa em manifestar o mais inquieto ser de mim
Desenho com letras, o meu melhor reflexo dum pincel
E quero contar aos versos os mais belos momentos que já vivi
E quero contar aos versos os mais belos momentos que já vivi
Não preciso mais de argumentos sequer para escrever
O meu único motivo será manifestar todo o mais pequeno viver
O meu único motivo será manifestar todo o mais pequeno viver
Cumprir a mais pequena revelação das letras que surdas caem no papel
Perseguidas por acertos fugazes do tempo
E desfeitas por viajantes novidades do momento
Perseguidas por acertos fugazes do tempo
E desfeitas por viajantes novidades do momento
Descobri nas letras o meu refúgio
Descobri ali o meu bem mais amado
Sendo que agora se mantém minha vontade de esquecer
Para que algo mais novo possa por mim vir a nascer
Descobri ali o meu bem mais amado
Sendo que agora se mantém minha vontade de esquecer
Para que algo mais novo possa por mim vir a nascer
Encontro-me grávida de meus pontos de acentuação
E espero ansiosa o meu poema cansado chegar a casa
Vou contar-lhe insistentemente meus lamentos até ao entardecer
E deixar-me absorver em sua dor uma e outra vez
E espero ansiosa o meu poema cansado chegar a casa
Vou contar-lhe insistentemente meus lamentos até ao entardecer
E deixar-me absorver em sua dor uma e outra vez
Deixando-me voar, sei que só poderei confiar em livros já escritos
Pois considerarei eles os mestres de todo o bom sonhador
E de meu saber, só uma certeza ficará
A certeza de que esse poema que chegou, meu nunca será»
Pois considerarei eles os mestres de todo o bom sonhador
E de meu saber, só uma certeza ficará
A certeza de que esse poema que chegou, meu nunca será»
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