Quinta Cabeça do Mato
Onde o sonho se tornou realidade...
Agradecemos a nossa Mãe e ao nosso Pai.
Contemplamos tudo o que vive, tudo o que é vida.
Vivenciamos a paz, o infinito do amor,
a união com tudo o que existe.
A paz é possível
É possível concretizar o amor.
Vivendo em harmonia com tudo
Colectivamente plantando as sementes da esperança.
Como pode o homem destruir toda a fonte de paz?
Como pode o homem agir sem pensar e pensar sem agir?
Não há mistério na filosofia da vida
Equilibrar, revitalizar, unificar
Porque tudo o que vive um dia nasceu
Nada se copia tudo deve ser criado, aprendido, fortificado
Nas redondezas do nosso viver tão suado
Está a riqueza de construir o nosso Bem desejado
Semear a semente da vida no mundo
Renascer a esperança de ver o amor crescer
Manifestar a beleza de viver a realidade do ser
Reinventar a origem que se faz escondida
Isto é construir o futuro dos nossos filhos
Vivenciar a beleza de um ideal
Ver em ti
O bem que há em mim.
Thursday, May 22, 2008
Sunday, May 11, 2008
O menino que canta
Quanta magia
Vinha a caminho
pelo caminho a cantar
Quanta harmonia
Eu vinha pelo caminho
E acabo por uma rua cruzar
Esta magia, esta harmonia
Era um menino, um menino a cantar
E vinha cantando na sua alegria
De saber viver a sonhar
Que maravilha a surpresa
de o poder encontrar
E por uns segundos deixar-me contagiar
O som era belo
Uma melodia que só sentia o menino
O menino que sabia cantar
Que espanto!
Quanta alegria!
Senti o amor que libertou no ar!
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Lembrei-me agora de uma música de infância que adoro - AQUARELA
Thursday, May 08, 2008
A Torre de Babel
Era uma vez uma casa muito engraçada
Pequenininha. Bonitinha.
Tinha um quarto, uma salinha e uma cozinha
Era uma vez uma casota, mobilada, equipada com varanda
Mas sem quintal
Era uma vez uma casona com terraço, com quartos, piscina
E mesa de bilhar
Até que enfim, um casarão grande, alto, muito luxo, familiar
Com carros, cão de guarda, porteiro e tudo o que se pode comprar
E cresceu e cresceu a Torre de Babel, a bela sabedoria científica,
O Ego humano no seu melhor!
Não prático, não crente.
O conhecimento não superficial é a essência de toda a superficialidade.
O que nega o que é e acaba sendo pior do que era.
A cura para a doença em estado terminal, a causa da doença.
A evolução que causa morte, que cura o que provocou que ignora o que não pode curar.
Tão certa, tão errada, tão autónoma, tão suficiente.
A desgraça que vem, a esmola do inteligente e o veneno do doente.
Tão ilimitada quanto irreal num mundo limitado, animal.
Esquecer a condição, fugir da razão.
Não somos Deuses, cai a torre, que suja a água, a vida que mata que dá e que tira.
Não somos máquinas, nascemos mortos, e vamos morrendo ignorando a verdade.
A torre vai caindo e ninguém escuta o ruído.
Ninguém sente tremer o chão.
Nem sequer quem provocou a mentira.
Só a criança ouviu.
O que o visionário viu.
Que sabe quem aprender a lição.
Que escuta aquele que abriu o coração.
Mas no meio de tantos cegos difícil é, não perder a visão.
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