Saturday, May 16, 2009

Ritmo --- Virtualidade



Viva a terra

Viva a terra, pelas coisas vivas que tem

Viva a terra, pelo prazer que as coisas dão

Viva a terra, pelo prazer de viver a revivê-la

Viva a terra, pela energia que manifesta

Viva a terra, simplesmente por ser


Simples assim


Viva o mar

Por ondular, e tocar onde não se toca

Viva o mar

Por viver constantemente sem parar

Viva o mar

Simples assim, por seguir em frente

Viva o mar

Viva tudo o que sente


Viva o céu, por existir apenas

Viva as cores do céu, por serem tantas que não se sabe distinguir

Viva o céu

Viva as estrelas que nos iluminam e nos guiam

Viva o céu, o nosso olhar para o futuro


E viva tudo

Por viver tudo o que é

Viva o todo, que nada é, mas que transpira

Viva a vida que é vida assim, bem ritmada

E viva o ritmo que ritmo dá vida a nossa vida.


*****


Nunca vi muita utilidade na tecnologia…
Mas por alguma razão ela existe. Por que será?
Já reflecti sobre esse assunto algumas vezes.

A lei do 0101010100000111
O sistema binário através do qual é baseado a tecnologia parece-me um bocado absurdo.
Um sistema binário é um sistema incompleto, uma linguagem, não uma realidade. Apenas como outra língua qualquer, nada mais do que isso. Embora muito boa gente o assuma como realidade de forma inconsciente.

Mas e se a tecnologia se baseasse no 010?
Um bocado como uma molécula de água (H2O), seria totalmente diferente. Então a linguagem tecnológica passaria a uma realidade virtual. Talvez já exista… não sei.
Ou talvez tudo o que existe se baseie nisso, mas talvez isso também seria simplificar demais as coisas.

Imaginando,
No caso do sistema 010

O zero é um número completo
O 1 um número simples
O 1 ficaria no meio e o 0 seria repelido, se imaginarmos esse sistema muitas vezes formaria uma cadeia quase como milhões de átomos que definem a matéria.
Os 1 ficariam agarrados aos 0 que são completos e os 0 iriam querer se afastar dos 1 por já serem completos.

No caso do sistema 01 que vemos,
O 0111100001100 forma uma espécie de parede imaginada, nunca chega a formar mais do que isso.

Uma conversa estranha.

Mas de facto, o metal tem inúmeros efeitos estranhíssimos.
Entre os quais, a sua extrema leveza sutil.
Por qualquer motivo o som das gotas de chuva no metal produz um som sinistro. Que me chama atenção para o meu lado mais celestial.
Engraçado visto que o metal de facto tem pouca densidade.

Talvez no fundo a tecnologia nos ajude a nos elevarmos de alguma forma.
Em quantidades razoáveis claro.
Acho que uma pequena dose de tecnologia, de vez em quando, não faz mal a ninguém… J

Viva o número 3.

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