Pouco se fala sobre a viagem astral...mas eu acredito plenamente que ela existe, até porque já tive algumas experiências que me deram razões para isso. Eu sei que se eu contasse a minha esperiência a um cientista ele certamente encontraria uma resposta científica para o que aconteceu comigo, mas eu acredito plenamente que nada acontece por acaso mesmo que tenha uma explicação científica e que "toda a acção física não é mais do que a manifestação física de uma manifestação espiritual que a precede".
Bem essa história é real mas não aconteceu comigo, eu gostei muito dela por isso a postei aqui, espero que gostem e agradecia que comentassem visto que infelizmente quase ninguem comentou aqui... :(
“Uma noite de tantas, entrava pelas portas de uma maravilhosa mansão. Silente, atravessei um formoso jardim até chegar a uma fastuosa sala. Movido por um impulso interior, passei um pouco mais além e penetrei ousadamente num escritório de advogado.
Ante o bufete achei sentada uma dama de regular estatura, cabeça cana, rosto pálido, lábio delgado e nariz romano. Era aquela senhora de aparência respeitável e mediana estatura. Seu corpo não era muito delgado, porém, tampouco demasiado gordo. Seu olhar mais parecia melancólico e sereno.
Com voz doce e agradável, a dama me convidou para sentar ante a escrivaninha.
Em tais instantes, algo insólito acontece: Vejo, sobre a escrivaninha, duas borboletas de vidro que tinham vida própria, moviam suas asas, respiravam, olhavam, etc., etc., etc.
O caso, por certo, parecia-me demasiado exótico e raro. Duas borboletas de vidro e com vida própria?
Acostumado como estava a dividir a atenção em três partes, primeiro: não me esqueci de mim mesmo; segundo: não me identifiquei com aquelas borboletas de vidro; terceiro: observei cuidadosamente o lugar.
Ao contemplar tais animais de vidro, disse a mim mesmo:
Isto não pode ser um fenômeno do mundo físico, porque na região tridimensional de Euclides jamais conheci borboletas de vidro com vida própria. Inquestionavelmente, isto pode ser um fenômeno do mundo astral.
Olhei logo ao meu redor e me fiz as seguintes perguntas:
Por que estou neste lugar? Por que vim aqui? Que estou fazendo aqui?
Dirigindo-me logo à dama, falei-lhe da seguinte forma: Senhora, permita-me a senhora sair um momento ao jardim que logo regressarei.
A dama assentiu com um movimento de cabeça e eu abandonei, por um instante, aquele escritório.
Já fora, no jardim, dei um saltinho alongado com a intenção de flutuar no ambiente circundante.
Grande foi meu assombro quando verifiquei, por mim mesmo, que realmente me achava fora do corpo físico. Então compreendi que estava em astral.
Em tais momentos me recordei de que fazia longo tempo, várias horas que havia abandonado meu corpo físico e que este, inquestionavelmente, se achava agora repousando em seu leito.
Feita a singular comprovação, regressei ao escritório, onde a dama me aguardava.
Então quis convencê-la de que estava fora do corpo físico: Senhora, disse-lhe. A senhora e eu estamos fora do corpo físico.
Quero que recorde que faz umas quantas horas se deitou fora do seu corpo físico, pois sabido é que, quando o corpo dorme, a Consciência, a Essência, desafortunadamente metida entre o ego, anda fora do veículo corpóreo.
Ditas todas estas palavras, a dama me olhou com olhos de sonâmbula, não me entendeu.
Eu compreendi que aquela senhora tinha a Consciência adormecida... Não querendo insistir mais, despedi-me dela e abandonei o lugar.
Depois me dirigi para a Califórnia, com o propósito de realizar certas investigações importantes.
No caminho encontrei um desencarnado que em vida havia sido carregador de fardos pesados nos mercados públicos.
O infeliz, levando sobre suas costas um enorme fardo, parecia sofrer o indizível... Acercando-me do defunto, disse-lhe:
Amigo meu, que lhe passa? Por que leva o senhor sobre suas doloridas costas este fardo tão pesado?
O desditado, olhando-me com olhos de sonâmbulo, me respondeu: Estou trabalhando.
Porém, senhor, insisti, você já morreu há muito tempo. Esta carga que leva sobre suas costas não é mais que uma forma mental. Abandone isso!
Tudo foi inútil.
Aquele pobre morto não me entendeu; tinha sua Consciência demasiado adormecida.
Querendo auxiliá-lo, flutuei ao seu redor no meio ambiente circundante, com o propósito de alarmá-lo, de fazê-lo entender que algo raro estava acontecendo em sua existência, de fazê-lo saber, de alguma forma, que estava mortos, etc., etc., mas tudo foi inútil.
Posteriormente, feitas as investigações de rigor, regressei ao meu veículo físico, que jazia adormecido no leito.”
Texto retirado do curso de autoconhecimento, Licão 6. http://curso.divinaciencia.com/
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