Friday, July 13, 2018

flores

As lagrimas sao pequenas comparadas com a curta vida das rosas
Eu queria te ao meu lado, queria dar te colo, afastar te da dor
Segurava a tua mao debaixo dos lencois enquanto procurava encontrar o teu coracao.

Eu queria ver te livre do passado, com o meu amor libertei te, atraves do meu suor
Dei o meu corpo, dei a minha alma mas afaguei te em meu peito e libertei, fiz te livre outra vez

Dei te o meu corpo, o que querias a liberdade mas fiquei presa na tua antiga dor
O momento foi o certo, para ti e para mim, por que eu tinha o meu peito que esperava e ansiava por ti ha muito tempo
E tu tinhas muito peso para carregar e precisavas alivar a dor que trazias

Carregavas a tua pesada carga todos os dias e eu via-te a voltar do trabalho e a sofrer as dores e um trabalho forcado.
Via te e amava-te em silencio, em silencio esperava por ti, por meses que pareceram anos.

Quando me chamaste eu fui, resisti muitas vezes, no entanto, ate a um certo ponto, num dia nao resisti em ter-te em meus bracos.
Queria abracar-te sentir o teu calor de menino, mas nesse dia tu quiseste me como mulher. Amaste me e quiseste mais, amaste me e esqueceste

Por poucas noites, senti o teu suor e respirei a tua presenca, embrulhei me nas tuas labrimas e deixei o teu corpo ocupar o meu. Deixei o teu suor, sufocar-se em mim.
Mas o nosso amor tinha a duracao das flores do campo, o nosso amor cheirava as petalas das flores dos jardins.

Nos amavamos a noite, mas de dia eramos desconhecidos, amavamos em segredo e de dia seguiamos com os nossos fardos.

Tudo o que eu queria era libertar-te do passado, queria trazer felicidade a tua alma, trazer alguma luz as tuas lamentacoes.
Todos os dias contavas me tudo o que sofrias. Gritavas por liberdade. E eu deixava-me tingir das cores tristes que trazia a tua alma, eu deixava me tatuar de ti, mas em segredo, queria tambem o teu corpo, a tua presenca em mim.
Queria todos os dias relembrar o teu corpo palido e nu a meu lado.

Tudo o que querias era ser livre, querias soltar o teu traco leve no vento, querias levantar as brumas que se cobriam sobre a tua vida, e vias na minha alma uma tela onde te podias soltar.

Eu enquanto deixava me ir em ti, abandonava-me a mim mesma, amava-te e fazia me por esquecer de que sabia que me abandonarias, sabia que me abandonarias quando eu nao te servisse mais.
O sol nao aparece todo o dia no ceu e as flores nao vivem para sempre.

Tu disseste que querias ser livre eu fiz te livre, mas deixei me desvanescer, deixei me morrer em teus bracos, o meu amor.





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