Quando os pássaros cantam, estarão chamando as flores nos campos, ou estão falando às árvores, ou apenas fazem eco ao murmúrio dos riachos?
Pois o Homem, mesmo com seus conhecimentos, não consegue saber o que canta o pássaro, nem o que murmura o riacho,
nem o que sussurram as ondas quando tocam as praias vagarosa e suavemente.
Mesmo com sua percepção, o homem não pode entender o que diz a chuva quando cai sobre as folhas das árvores, ou quando bate lentamente nos vidros das janelas.
Ele não pode saber o que a brisa segreda às flores nos campos.
Mas o coração do homem pode pressentir e entender o significado dessas melodias que tocam seus sentidos.
A Sabedoria Eterna sempre lhe fala numa linguagem misteriosa; a Alma e a Natureza conversam entre si...
Fonte: Forum Solar de estudantes- http://members.lycos.co.uk/solid7/phpBB2/index.php
Essa história é muito linda e ajuda-nos a entender o fundamental requisito que todo aspirante ao conhecimento oculto deve possuir, um desejo firme, uma sede abrasadora de conhecimento, e um entusiasmo insuperável para conquistá-lo. Leiam, vale a pena!
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Certo dia um jovem foi visitar um sábio, a quem perguntou: "Senhor, o que devo fazer para tornar-me um sábio?" O sábio não se dignou responder. Depois de repetir a pergunta certo número de vezes sem melhor resultado, o jovem foi embora, mas voltou no dia seguinte com a mesma pergunta. Não obtendo resposta ainda, voltou pela terceira vez e novamente fez a pergunta: "Senhor, o que devo fazer para tornar-me um sábio?"
Finalmente o sábio deu-lhe ouvidos, e então desceu a um rio próximo. Entrou na água convidando o jovem e levando-o pela mão. Quando alcançaram certa profundidade o sábio, pondo todo seu peso sobre os ombros do rapaz, submergiu na água, apesar dos esforços que este fazia para se livrar. Por fim o sábio largou-o, e quando o jovem recuperou alento perguntou-lhe:
"Meu filho, quando estavas debaixo d'água o que mais desejavas?"
O jovem respondeu sem hesitar: "Ar, ar! eu queria ar!"
"Não terias antes preferido riquezas, prazeres, poder ou amor, meu filho? Não pensaste em nenhuma dessas coisas?" indagou o sábio.
"Não, senhor! Eu desejava ar, só pensava no ar que me faltava", foi a resposta imediata.
"Então", disse o sábio, "para te tornares sábio deves desejar a sabedoria com a mesma intensidade com que desejavas o ar. Deves lutar por ela e excluir de tua vida qualquer outro objectivo. Essa e só essa deve ser, dia e noite, tua única aspiração. Se buscares a sabedoria com esse fervor, meu filho, certamente tornar-te-ás sábio."
Fonte: Livro Conceito Rosacruz do Cosmo
1 comment:
ler todo o blog, muito bom
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